EstimuLar

sábado, 22 de setembro de 2012

Parkinson e Fonoaudiologia

As alterações fonoaudiológicas na doença de Parkinson estão concentradas nas áreas de linguagem, voz, articulação e deglutição.
Elas são representativas particularmente de dois sinais cardinais do Parkinson - rigidez e bradicinesia.


Estas alterações começam a se manifestar em alguns anos após o início da doença, podendo estar presente nas seguintes formas:
• Voz: Rouca ou rouca-soprosa, monótona, tendendo às freqüências graves, e com intensidade (volume) reduzida;


• Fala: Alterações na fluência e articulação imprecisa dos sons;
• Deglutição: Dificuldade na mastigação dos alimentos, engasgos, tosses ou pigarros, perda de saliva, seu acúmulo ou espessamento.
Desta forma, ao identificar algumas destas alterações em sua comunicação ou deglutição, procure um fonoaudiólogo pois o quanto antes você puder ser tratado, melhor e mais duradouros serão os resultados obtidos.

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Como lidar com as alterações comportamentais na doença de Alzheimer:


Exemplos do que são considerados alterações de comportamento.
1-    Comportamentos agressivos físicos: como bater, chutar ou morder.
2-    Comportamento não agressivo, como andar de um lado para outro ou ficar mexendo em objetos.
3-    Agitação verbal, como praguejar ou gritar.
4-    Agitação verbal não agressiva, como a constante repetição de frases e perguntas.

Estes problemas de comportamento ocorrem em decorrência de uma discordância entre as necessidades das pessoas que sofrem de demência e a incapacidade do ambiente de conseguir satisfazê, ou seja, este comportamento pode ser um grito de socorro!!!!
Orientações de como reagir durante ou prevenir estas alterações de comportamento.
-Orientar ao cuidador a se manter calmo, usando voz segura, gentil, prudente, evitarem discutir ou buscarem o motivo da agitação.
-Aproximar se lentamente e de frente no nível dos olhos da pessoa agitada, falando o que será feito, via de regra tem um efeito tranquilizador.
-Distrair o paciente com outros estímulos, de preferência com algo prazeroso e mudar de atividade ou de ambiente.(musica, caminhada, etc)
-Já os sintomas de desorientação, mudança de ambiente, programação de atividades, sistema de alarmes eletrônicos e esquema de seguros de ação quando o paciente desaparece.
-Distúrbios do sono: manterão e regularidade de uma rotina de dormir, não deixando que o paciente se exceda na soneca, combinando com um aumento na atividade física, eliminar ou reduzir os fatores de aborrecimento que podem interromper o sono.
-Orientação para realidade com uso de calendários, sinalizar os cômodos da casa, endereço, relógios, quadro de avisos no quarto do paciente. Cuidador deve fornecer as informações sempre de forma continua clara, objetiva e contínua a cada novo contato utilizando comunicação pessoal (contato, olhar) e por meio de objetos: relógios, calendários, quadro de avisos, etc.

Referencias bibliográfica: Intervenções nas alterações comportamentais e transtorno de humor na doença de Alzheimer: MELLO.T E RODRIGUES.V: IN Reabilitação Neuropsicológica Abordagem Interdisciplinar e Modelos Conceituais na Prática Clínica Jacqueline Abrisqueta-Gomez.e Colaboradores.2012

Por: Maisa Cardoso - Terapeuta Ocupacional

TDAH

Autismo o que é?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Desenvolvimento da Linguagem verbal da criança


A importância da boa mastigação para a digestão


A etapa inicial do processo digestivo é a mastigação. Trata-se da mais importante função do sistema estomatognático, que depende da saúde dos dentes e de adequados movimentos mandibulares, coordenados pelas articulações temporomandibulares (ATM) e sistema neuromuscular orofacial.
A mastigação fica comprometida na presença de diminuição da tonicidade muscular orofacial e comprometimento dos movimentos musculares. O alimento deve sempre ser bem mastigado para melhor auxiliar na digestão, pois, as enzimas digestivas atuam sobre a superfície das partículas alimentares.
Na mastigação adequada, o ritmo mastigatório deve durar de 30 a 40 segundos, com uma média de 15 a 20 ciclos mastigatórios, afirmam Gonçalves e Chehter (2011). Além disso, a mastigação deve ser bilateral alternada, com movimentos verticais e rotatórios de mandíbula.
Ainda segundo os autores, uma mastigação eficiente deve triturar o alimento em partículas cada vez menores, que, ao serem misturadas à saliva, transformem-se no bolo alimentar. Esse bolo, quando bem triturado, favorece a ação das enzimas, aumenta a velocidade de passagem do alimento pelos compartimentos digestivos e evita a escoriação dos mesmos.
Quando o alimento é pouco mastigado, esse bolo alimentar apresenta partículas grandes que são engolidas e digeridas com maior dificuldade. Esse alimento caba sendo digerido mais lentamente, causando uma sobrecarga na atividade digestiva, pois, o estômago precisa trabalhar muito mais para misturar o bolo alimentar mal preparado.
Bibliografia consultada: GONÇALVES, R.F.M.; CHEHTER, E.Z. Perfil mastigatório de obesos mórbidos submetidos à gastroplastia. Revista CEFAC, Dezembro, 2011

Mastigação e emagrecimento


A mastigação é executada pelo sistema mastigatório, constituído pelos dentes, maxila, mandíbula, articulações temporomandibulares, musculatura orofacial, vasos sanguíneos e nervos. Esse sistema apresenta três funções: mastigação, deglutição e fala. Dentre essas funções, a mais importante é a mastigação, pois corresponde a etapa inicial do processo digestivo, tendo como função a trituração dos alimentos, reduzindo-os a pequenas partículas para uma adequada deglutição.
A digestão é o processo de “quebra” dos alimentos em seus constituintes mais simples, com o objetivo de serem absorvidos pelo organismo através do sistema digestivo. Certas alterações digestivas, como engasgos e refluxo gastroesofágico podem ser resultado de hábitos alimentares inadequados, como a má qualidade dos alimentos consumidos e o tipo de mastigação.
A saciedade é a sensação pela qual o indivíduo não aceita mais alimento, de acordo com índices digestórios, metabólicos e endócrinos, que modulam a função nervosa do hipotálamo. Sendo assim, o alimento é ingerido após a percepção da fome, e sua ingestão acaba no momento em que a saciedade é alcançada.
A mastigação estimula o centro da saciedade através de impulsos nervosos gerados nos proprioceptores musculares excitados durante a distensão e contração dos grupos musculares envolvidos na mastigação, principalmente os mandibulares.
 A mastigação pode ser um excelente medidor para a quantidade adequada de alimento a ser ingerido. Durante o processo de trituração do alimento para a formação do bolo alimentar, o organismo vai se preparando quimicamente para a assimilação dos nutrientes, até dar sinais de apetite saciado. Portanto, a boa qualidade da mastigação pode levar ao emagrecimento, enquanto que a mastigação ineficiente pode influenciar na obesidade.

Bibliografia consultada: 
APOLINÁRIO, R.M.C.; MORAES, R.B.; MOTTA, A.R. Mastigação e dietas alimentares para redução de peso. Revista CEFAC, São Paulo, v.10, n.2, 191-199, abr-jun, 2008.
GONÇALVES, R.F.M.; CHEHTER, E.Z. Perfil mastigatório de obesos mórbidos submetidos à gastroplastia. Revista CEFAC, São Paulo, dez, 2011.